Qualificação Profissional Reflexão jhonnylopes
Trabalho em equipe e o fruto Sagrado!

Me deparei com uma imagem no Google Imagens e a compartilhei no Facebook com uma frase inspiradora. Logo, veio-me uma inspiração com o tema “O Fruto Sagrado”.
Era uma vez seis homens perdidos em um deserto de árvores secas. Caminhavam havia muitos dias, alimentando-se das provisões que carregavam antes da queda de sua poderosa aeronave do século XXII. No entanto, o alimento acabou três dias antes, e, quase sem forças, eles repousaram à sombra de uma árvore seca. Um deles, a quem chamarei de sexto homem, recebeu, por meio sobrenatural, uma mensagem na qual acreditava firmemente: próximo dali havia uma árvore com um único fruto, que os sustentaria até o resgate, previsto para chegar em 30 dias.
A tarefa mais importante agora era convencer os cinco exaustos companheiros a continuarem marchando em direção àquela árvore profética. Afinal, estavam no século da plenitude humana, marcado pela evolução racional e tecnocientífica. Como acreditar em algo dessa natureza?
Os homens estavam a um dia de distância da árvore do fruto sagrado, mas permaneciam em uma “zona de conforto” sob a sombra de outra árvore, onde a proteção temporária os manteria vivos por mais alguns dias. Caminhar pelo deserto por mais um dia, sem alimento, poderia significar a morte.
Contudo, o sexto homem, com a convicção de que a mensagem que recebera era real, levantou-se e declarou com autoridade:
— Levantem-se, homens! Estamos há três dias sem alimento. Esta árvore, que nos proporciona uma sombra confortável em meio ao deserto, parece estar aqui para nos proteger, mas não tem fruto algum, não oferece sustento! Se ficarmos aqui, certamente morreremos. Se fôssemos tão sábios quanto julgávamos ser, nossa nave não teria caído. Não temos controle sobre tudo, como pensávamos!
— Existe algo maior que nós. Caminharemos por um dia. Se for para morrermos, que seja lutando! Se for para vivermos, que seja lutando! Porque nos foi imputado, por justiça, o dever de trabalhar arduamente.
Imediatamente, os cinco homens se levantaram, e os seis marcharam por um dia. Ao entardecer, avistaram três árvores, uma delas com um fruto vermelho, agradável à vista. O sexto homem, então, elaborou uma estratégia para colher aquele fruto, pois não era possível tocar a árvore, apenas o fruto. Formaram uma escada humana, na qual todos se ajudaram para alcançar o objetivo.
Alimentaram-se daquele fruto por 30 dias, até a chegada do resgate, e foram salvos no trigésimo dia, cumprindo-se a profecia recebida pelo sexto homem.
Moral da história: O homem não cria a semente, mas, em sua arrogância, acredita ser poderoso o suficiente para negar Aquele que a produziu. O fruto é essencial à vida, mas o homem, em sua presunção, desmata para construir cidades e monumentos. A criatura insiste em negar o Criador, julgando-se maior e melhor. No entanto, em algum momento, qualquer um de nós pode se encontrar em um “deserto”, onde a tecnologia não estará ao alcance. Nesse instante, precisaremos apenas do “fruto sagrado”, aquele que não é produzido pela tecnologia, para sobreviver.
Quando isso acontecer, teremos de deixar de lado nossa arrogância e reconhecer que o Criador é maior que a criatura. Se o fizermos, Ele, em Sua soberania, nos concederá a providência necessária para vencermos o “deserto da vida”.
Por: Jhonny Lopes
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